FÍSICA
Bacharelado
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Bacharelado
Graduação
Graduação Tecnológica
O físico estuda a relação entre a matéria e a energia, suas propriedades e as leis que regem sua interação. O bacharel lida com corpos e fenômenos físicos de todas as dimensões, de partículas subatômicas à imensidão do cosmo. Pode especializar-se em diversas áreas, como acústica, astrofísica e física nuclear. Aplica as leis do mundo físico tanto na pesquisa pura quanto na solução de questões práticas e cotidianas. Na indústria, cria e aperfeiçoa materiais, produtos e processos. Atua, ainda, na área de física médica, desenvolvendo e aplicando tecnologias e equipamentos nucleares e radioativos para diagnóstico e tratamento. O maior campo de trabalho, contudo, é mesmo o ensino. Para lecionar nos ensinos Fundamental e Médio é preciso cursar uma licenciatura.
FÍSICA MÉDICA
Algumas instituições oferecem especificamente o curso de Física Médica. Radiologia diagnóstica, medicina nuclear e radioterapia são os maiores campos de atuação desse profissional. Ele é responsável pelo dimensionamento de equipamentos, por procedimentos de segurança quanto à radiação, como a determinação do tipo e do tamanho de blindagens e a determinação e calibragem das doses de radiação, e pela avaliação e supervisão da utilização de equipamentos de imagem (tomógrafos, por exemplo).
Faltam professores de física. A demanda é grande em escolas públicas e particulares e cursinhos, em todo o país, especialmente no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste. Instituições financeiras, indústrias e departamentos de tecnologia da informação de grandes empresas buscam recém-formados, tanto da licenciatura quanto do bacharelado. A Petrobras contrata para atuar em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de prospecção e extração de petróleo. Na área de física médica, há demanda em radioterapia e medicina nuclear. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) exige que institutos e clínicas de medicina nuclear mantenham um físico responsável pelo controle de dosagem e pela proteção radiológica. Sul e Sudeste concentram as vagas em grandes empresas e na área acadêmica. O Nordeste oferece oportunidades em universidades federais.
Já no início, o currículo envolve muita matemática e física básica. A partir do segundo ano, há física avançada, eletromagnetismo, eletrostática, termodinâmica, astrofísica e muitos experimentos práticos. Para lecionar nos ensinos Fundamental e Médio é preciso cursar licenciatura. Ao final, é obrigatória a apresentação de uma monografia, além da realização de estágio.
Duração média: 4 anos.
Outros nomes: Ciên. (fís.); Ciên. Fís. e Biomoleculares; Quím./Fís. (fís.).
Desenvolver materiais isolantes e protótipos para as indústrias automobilística, aeronáutica e aeroespacial. Analisar níveis de ruídos.
Estudar os aspectos físicos dos processos biológicos. realizar simulações de comportamento de moléculas biológicas.
Lecionar nos ensinos Fundamental, Médio ou Superior. Atuar no desenvolvimento de material didático.
Estudar propriedades físicas da atmosfera relacionadas com as mudanças climáticas globais. Avaliar a degradação de solos e radioatividade.
Desenvolver e aplicar instrumentos e técnicas de diagnóstico e terapia.
Investigar a origem, evolução e estrutura da matéria nuclear. Pesquisar a aplicação da energia nuclear na produção de energia elétrica.
Criar equipamentos de precisão.
Utilizar a força magnética em suas diversas aplicações, como em aparelhos de gravação de dados e sistemas de amortecimento na indústria automobilística.
Desenvolver materiais para a indústria, como metálicos eletroeletrônicos e polímeros, e para aplicações diversas na área da tecnologia.
Analisar as relações entre o mar, a atmosfera e a Terra, do ponto de vista físico.
Trabalhar na fabricação de lentes e dispositivos, desenvolvendo, por exemplo, equipamentos a laser.
Elaborar, testar e aplicar teorias científicas nas diversas áreas da Física.